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sexta-feira, 30 de março de 2012

Mel doce mel....

Mel doce mel....zzzz

Desde o surgimento do homem na Terra que o mel vem sendo utilizado como alimento. Mas além de suas inúmeras propriedades terapêuticas, o mel também era utilizado para a escrita, a exemplo dos sumários na Mesopotâmia.

Os egípcios usavam o própolis como bactericida e para embalsamar suas múmias. Gregos e romanos seguiam o provérbio: "Mel no interior e óleo no exterior". E foi nessa época que surgiu essa substância açucarada, obtida a partir do néctar das flores.

O mel depende basicamente de dois fatores: abelhas e flores.

Abelhas

Existem no mundo centenas de espécies de abelhas. Cada uma delas transformando o néctar em mel de uma forma diferente (em função das enzimas agregadas, da capacidade de desidratar o néctar etc.).

Flores

O mel varia a medida que a fonte do néctar também varia. Plantas diferentes produzem néctares também diferentes. Assim como nos vinhos, o solo, o clima, a altitude e a latitude exercem efeitos significativos no néctar produzido pela mesma espécie de planta, e tudo isso contribui para a variabilidade infinita de méis produzidos mundo afora.

Atualmente, diversos pesquisadores estudam o mel, especialmente os russos que têm obtido bons resultados para tratamentos das vias respiratórias, úlceras gástricas, problemas digestivos e feridas.

O mel é elaborado pelas abelhas e depois depositado nos favos da colméia. Ele então é pré-digerido pelas abelhas em glicose e frutose e podem ser diretamente assimiláveis pelo organismo humano.

Ao ser retirado dos favos tem aparência aquosa, depois de um certo tempo apresenta-se pastoso ou granulado pela cristalização de açucares, de acordo com a sua composição.

O mel cristalizado deve ser aquecido em banho-maria, no máximo a 50 º C, para não perder suas propriedades terapêuticas.

Pode possuir diversas cores, de acordo com o tipo de flor, e se mantém íntegro por longos períodos porque a abelha lhe adiciona ácido fórmico, um ótimo conservante, e a inibina, excelente bactericida.

Por que faz bem?
Em sua composição natural, faz bem aos intestinos, estômago, pulmões, garganta, coração, olhos. Tonifica e rejuvenesce a pele e os músculos. O mel de eucalipto é usado como anticéptico, para tratamento de inflamações respiratórias e urinárias, e vermífugo.

O mel mais utilizado é o suave mel de laranjeira com propriedades excelentes antiespasmódicas e sedativas. Recomendado também para nervosismo e palpitações.

A composição do mel varia muito de acordo com a região e o tipo de flor.

Mas ...cuidado!!!

Essa delícia só é permitida para crianças só depois de 1 ano


“Dá um mel que alivia a tosse.” Você provavelmente já deve ter ouvido essa frase muitas vezes depois que seu filho nasceu. Mas a solução para o desconforto não é tão simples assim. Já nas primeiras consultas, os pediatras orientam sobre a restrição do consumo do mel até 1 ano de idade. Agora, essa é também uma recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), divulgada nesta terça-feira.

A preocupação é porque o produto pode estar contaminado com esporos da bactéria Clostridium botulinum, responsável pela transmissão do botulismo, doença que atinge os nervos e músculos. Embora seja rara, é grave. “Até 1 ano, o sistema imunológico da criança não está desenvolvido para combater essa bactéria”, diz Mario Vieira, gastroenterologista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Adultos também podem contrair a doença, caso tenham problemas relacionados à flora intestinal.

A posição da Anvisa foi baseada em estudos, como a pesquisa realizada pela Unesp, entre janeiro de 2002 e julho de 2003, em seis estados brasileiros, que mostrou a presença da bactéria em 7% das 100 amostras de mel comercializadas por ambulantes, mercados e feiras livres.

Segundo Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz, além da doença, há outras implicações. “O mel modifica o sabor do alimento, tira a oportunidade de a criança ter experimentos no paladar e pode fazer com que ela prefira o sabor adocicado.” Se ela tomar o leite materno, há, inclusive, o risco de ela deixar o peito da mãe.

Além disso, quando a criança estiver maior, por volta dos 4 anos, por exemplo, se estiver acostumada com o sabor adocicado das coisas, sua alimentação pode caminhar para aquela baseada em carboidratos, no lugar de uma dieta equilibrada. E isso, certamente, não é o ideal no mundo de hoje, em que a epidemia de obesidade e sobrepeso assusta pais e especialistas.


Sintomas e tratamento do botulismo

A criança fica abatida, tem dificuldade de controle dos movimentos, abalos musculares e episódios semelhantes a crises convulsivas.

Não há tratamento para a doença. O diagnóstico precoce é fundamental para controlar os sintomas.

A anvisa pede ainda que, em caso de diagnóstico da doença, o médico notifique o Ministério da Saúde imediatamente.

As condições de produção do mel influenciam na contaminação pela bactéria, afirma a Anvisa que orienta os consumidores a buscarem informações da origem do produto, telefone do produtor ou fornecedor na embalagem.

Fonte: www.cliqueagosto.com.br

Esta notícia é uma transcrição parcial da Agência Brasil

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